A enviada especial dos EUA para Monitorar e Combater o Antissemitismo, embaixadora Deborah Lipstadt, e Aaron Keyak, enviado especial adjunto, estiveram na Argentina e no Brasil em julho.
Na Argentina, a embaixadora Deborah participou do Fórum de Enviados Especiais e Coordenadores para o Combate ao Antissemitismo (Secca) e compareceu à cerimônia do 30º aniversário em homenagem aos mortos no atentado a bomba de 1994 no centro comunitário judaico da Associação Mútua Israelita Argentina (Amia). Em Buenos Aires, a embaixadora e seus colegas lançaram as Diretrizes Globais para Combater o Antissemitismo, um conjunto de melhores práticas endossadas por um grupo crescente e diverso de governos e órgãos internacionais.
No Brasil, a embaixadora Deborah conversou com autoridades do governo local, da sociedade civil e da comunidade judaica de São Paulo. Ela também falou com educadores e organizações não governamentais de direitos humanos sobre a importância da educação sobre o Holocausto e o antissemitismo.
Ela esteve no Museu Judaico de São Paulo, onde mais de 100 pessoas, entre profissionais da comunidade e diretores de universidades que estão atentos e preocupados com o aumento do antisemitismo em suas escolas. A abertura do evento ficou a cargo do presidente da Fisesp, Marcos Knobel, e da Diretora de Acervo e Memória do MUJ, Roberta Alexandr Sundfeld. Para a mediação do encontro, recebemos Fernando Lottenberg, Comissário da Organização dos Estados Americanos (OEA) para monitoramento e combate ao antissemitismo. “Você não precisa ser judeu para ser afetado pelo antissemitismo. [...] O antissemitismo é uma ameaça à democracia”, afirmou a embaixadora durante a sua fala.
Matéria publicada na edição de agosto de 2024 da revista Kadimah
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